segunda-feira, 24 de novembro de 2014

História, privacidade e uvas

Por acidente, acessei o velho site de construção da casinha. E aí fui olhando as imagens e rememorando aqueles episódios, datados de mais de três anos. O tempo voa!

Sempre me perguntei se publicar imagens da construção da casa, do cultivo flores e folhagens, da horta, do jardim, etc. tem algum propósito útil. Ou se é uma forma eficiente de perder tempo ou até de expor indevidamente o que é íntimo.

A casa da gente é o nosso asilo. Não somente do ponto de vista legal, mas emocional.

Pode ser singela, funcional. Mas é ali – na nossa (agora já) velha casa - que temos assentada, de forma sólida, a ligação com a nossa família e com nossos amigos mais próximos.  Ou seja: é na casa que temos as nossas vivências particulares.

É claro que é necessário manter a privacidade desses momentos, resguardar o que é íntimo.

Mas dá para compartilhar muita coisa, fazer uma troca com outras pessoas, sem que isso represente uma exposição inapropriada.

Além disso, tem o traço da preservação histórica. Agora mesmo, olhando as imagens da construção da casa, a colocação da grama, a árvore de chorão, foi possível reconstruir o que se passou no curso do tempo. Foi bom.

Então, vamos lá. Vou continuar registrando. Não mais a construção física, mas a engendração da vida da casa (que nunca para), a vida ao redor dela. Plantas, animais, cercanias. Uma pista indireta da vida da família, mas sem expô-la em demasia.

Dentro desse espírito, trago para vocês (e para mim) imagens da parreira da casinha. Os cachos estão carregados, embora não sejam grandes! Em janeiro vou me esbaldar comendo uvas! São niágaras, branca e rose!




Aliás, assim estavam as parreiras, há anos ùltimas imagens da postagem): http://minhacasaconstruir.blogspot.com.br/search/label/parreira

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